Tratada
como escrava do prazer
por um ser
com prepotência
capaz
de subjugar-te
e abusar-te
…,
estás
tu, serena.
Anulada
até não poderes ver
o
alcance e a consequência
do
abuso de alguém a usar-te
e a
maltratar-Te,
estás
tu, em pena.
Em nome
dum Deus que não conheço …,
estás
reduzida a nada.
Em nome
dum Deus que não conheço…,
tu és ignorada.
Escondida,
por detrás dum negro atroz,
Estás
tu …, sem voz!
Maria
Letra
Maio de
2011
4 comentários:
Muito vedadeiro...infelizmente!
Beijinhos
Milai
Se te referes à Guineense abusada pelo Agente FMIoso, sem voz mas muito bem defendida. Assim fossem todas as abusadas anónimas deste mundo.
Abracinho Bom
Olá amiga! Obrigada pela tua visita.
Não, por acaso não é a essa que me refiro. Eu refiro-me a outras mulheres.
Um gAndA beijinho.
Mizita, boa noite!
Infelizmente, em pleno Sec. XXI, este é um poema que continua tão actual,
que até dói cada verso que aqui lemos.
Beijinho,
Ana Martins
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