De velhas raizes minhas,
umas vivas, outras mortas,
retirei ervas daninhas
p’ra poder abrir mais portas.
sábado, 31 de dezembro de 2011
SAÚDO UM ANO ESPECIAL: 2012
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
FELIZ 2012 PARA TODOS OS MEUS AMIGOS
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
MEU ADEUS A 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
RECORDAÇÕES ANACRÓNICAS
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
BUSCANDO PALAVRAS
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
MARASMO
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
A CORRIDA DO TEMPO
PARABÉNS, MÃE!
domingo, 4 de dezembro de 2011
NESTE TEMPO QUE ME RESTA (para a ciranda da poetisa Ana Stoppa)
NESTE TEMPO QUE ME RESTA
Neste tempo que me resta
vou tirar da minha vida
tudo aquilo que não presta.
Do meu coração, cansado,
irei tentar apagar
as marcas do meu passado.
Tentarei reconhecer
onde está um falso amigo.
Quem não me ama a valer
não merece o meu amor,
não entra na minha casa,
nem goza do seu calor.
Quero um jardim plantar
nesta casinha pequena
para onde irei morar.
As flores serão um hino
a estes anos que a vida
me atribuir por destino.
O espaço que eu irei ter
nessa casinha onde quero
continuar a viver,
é quanto basta p’ra mim.
Quando quiser mais espaço
vou passear p’ró jardim.
Esta é a forma que sei
ter em mente p’ra viver
neste tempo que terei,
mas continuarei a dar
tudo o que possa, de mim,
para os outros ajudar.
Não irei deixar a luta
contra certos desonestos
que, duma maneira astuta,
nos deixaram na miséria
tentando fazer-nos crer
que eram gente muito séria.