De velhas raizes minhas,
umas vivas, outras mortas,
retirei ervas daninhas
p’ra poder abrir mais portas.
20131230
20131229
20131212
20131016
20131015
20131013
20131007
CERCO AOS MARRETAS
CERCO AOS MARRETAS
Cansaram-me
esperanças
sem resposta.
Cansaram-me promessas,
tantas…, tantas…
Quantas?Desconheço.
Responderá o povo
que, exposto a dura
espera,
vê tudo virado do
avesso,
Com seu sofrer me
comovo.
Não me venham cá com
tretas
e desculpas esfarrapadas
dos porquês dos
males do mundo.
Estamos rodeados de
marretas
com ideias maradas
e um ódio profundo.
Não vêem mais que
poder.
Eles querem apenas
ser
executantes dum
esquema
que conduzir-nos-á,
sem pena, nem
piedade,
à razão deste poema,
se nós não agirmos
já.
Faça-se um cerco aos
cretinos,
corruptos e
manhosos,
- cobardemente
servis -
que se sentem
orgulhosos
do mal que estão a
fazer
ao nosso querido
país.
Dêmos às nossas
crianças,
razão p’ra serem felizes.
O exemplo que lhes dermos
deixarão neles as
raízes
que farão deles, se
quisermos,
gente de bem, com
valor.
Impõe-se, pois, que
façamos
uma limpeza à
Nação,
para que todos
tenhamos
um Portugal onde o
Amor
nos venha do
coração
e não duma
aspiração
com propósitos nefastos,
como foi no “Estado
Novo”,
gerando, por vis
arrastos,
revolta no nosso
povo.
Maria Letra
2013-10-07
Etiquetas:
estado novo,
marretas,
movimento de paz
20130928
VER..., PARA CRER!
Jovem e destemida,
eu era crente,
era Vida,
era temente,
era Amor.
Era Confiança
em rosto risonho.
Tinha Esperança
num mundo de sonho,
sem dor.
Traída nessa visão
dum futuro irrealista,
onde a paixão
nos cega a vista…,
caí em mim.
Em tudo o que me chocou,
pus uma cruz. Sem Cristo.
E hoje, eu sou
o produto de tudo isto
a que pus um fim.
Conheço de Cristo a glória
que o distinguiu.
Ele está na história.
Sei que existiu.
Contudo, perdi a Fé.
Milagres? Oh meus amigos!
Mas que mentira!
Quantos castigos…,
enquanto este mundo gira…
Será porque sou Tomé?
Maria Letra
2013-09-28
20130915
20130914
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