Se eu fosse uma estrela,
seria mais uma, entre muitas.
Como sempre, seria aquela,
de presenças fortuitas,
que ninguém vê ou sente,
quando deveria estar presente.
Se eu fosse uma estrela,
estaria num canto qualquer,
deste Universo sem fim.
Mas sou, apenas, Mulher.
Um alguém que não vive,
que não está, não convive,
mas gosta, contudo,
de ser desejada, querida,
por todos aqueles que ama,
que não a teem, esquecida.
O meu silêncio não mente,
Sobretudo, no Presente.
Não sei porque nasci assim.
Não sei porque há tristeza em mim.
seria mais uma, entre muitas.
Como sempre, seria aquela,
de presenças fortuitas,
que ninguém vê ou sente,
quando deveria estar presente.
Se eu fosse uma estrela,
estaria num canto qualquer,
deste Universo sem fim.
Mas sou, apenas, Mulher.
Um alguém que não vive,
que não está, não convive,
mas gosta, contudo,
de ser desejada, querida,
por todos aqueles que ama,
que não a teem, esquecida.
O meu silêncio não mente,
Sobretudo, no Presente.
Não sei porque nasci assim.
Não sei porque há tristeza em mim.
Porto, 24 de Março de 2003
3 comentários:
Então esta tua amiga estará agora a brilhar no sítio onde tanta falta fazia para irradiar luz para nós.
É assim que lhe atribuo a importância que ela não se dava.
Estou a adorar o teu regresso amiguinha.
Beijossss
Espero bem que sim, minha querida Tite. Talvez não devesse ter postado este poema, marcando o meu regresso, mas calhou assim, quando buscava um poema para regressar.
Obrigada, Tite, pelo teu comentário. Quero continuar agora, que um certo mau-estar e revolta por nem sempre lidarmos com pessoas correctas, ficaram em mim.
Os verdadeiros amigos não têm culpa e esses merecem tudo o que possa dar de mim, com ou sem valor.
Beijinhos.
O facto de postares o poema sobre sobre a tua amiga, foi a maneira de Ela ver que te lembraste dela e isso fê-la feliz.
Beijinhos
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