De velhas raizes minhas,

umas vivas, outras mortas,

retirei ervas daninhas

p’ra poder abrir mais portas.


20110417

A ENTRADA DOS VILÕES
















Entre focas e fofocas,
   num mundo de fofoquices,
      ninguém ali fica ileso.
         São grandes e vis venenos,
            e um mar de canalhices
               com gente de ‘muito peso’!

               Controlam com muito arrojo,
           jornais e televisões,
         com descaramento imundo.
       Um comandar, que dá nojo,
   a favor dos tubarões
que dominam este mundo.

São como víboras, tontas,
   camafeus com pedigree.
      Não são gente, são gentalha!
         Peritos em fazer contas,
            nunca cairão em si.
               É gente muito canalha.

               Prepare-se quem puder,
            para assistir ao cortejo
         de gente que  vai ficar
      depenadinha, a sofrer,
   sem sequer ter o ensejo
de direitos reclamar.


Maria Letra
Abril de 2011

2 comentários:

Adelaide disse...

Um belo poema em movimento.

Uma ideia de talento.

Milai

Maria Letr@ disse...

Qual talento, qual carapuça, amiga! Isto é porque a minha coluna vertebral já está toda aos esses e erres.
Obrigada e beijinhos.