num mundo de fofoquices,
ninguém ali fica ileso.
São grandes e vis venenos,
e um mar de canalhices
com gente de ‘muito peso’!
Controlam com muito arrojo,
jornais e televisões,
com descaramento imundo.
Um comandar, que dá nojo,
a favor dos tubarões
que dominam este mundo.
São como víboras, tontas,
camafeus com pedigree.
Não são gente, são gentalha!
Peritos em fazer contas,
nunca cairão em si.
É gente muito canalha.
Prepare-se quem puder,
para assistir ao cortejo
de gente que vai ficar
depenadinha, a sofrer,
sem sequer ter o ensejo
de direitos reclamar.
Maria Letra
Abril de 2011
2 comentários:
Um belo poema em movimento.
Uma ideia de talento.
Milai
Qual talento, qual carapuça, amiga! Isto é porque a minha coluna vertebral já está toda aos esses e erres.
Obrigada e beijinhos.
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