de qualquer cor, não importa.
Laranjas, verdes ou pardos,
entrarão pela mesma porta,
com algumas condições:
venham em democracia,
não sejam camaleões,
nem usem de hipocrisia.
Que não venha nenhum lobo,
disfarçado de carneiro,
que nos diga ser pelo povo,
mas não passe dum fiteiro.
Sou a favor dos montões
de seres com fome, oprimidos,
que se contam aos milhões
neste mundo de fingidos
onde poucos são sinceros,
e muitos, os aldrabões,
escrevem grandes exageros
e provocam confusões.
Defendo a boa cultura
e toda a arte em geral.
Eu propago o que perdura
deste nosso Portugal.
Defendo toda a ciência,
ao serviço do progresso,
mas já não tenho paciência
para o que vem por excesso.
Portanto, amigo leitor
que me lê com isenção,
faça-me um grande favor,
comente com correcção.
Laranjas, verdes ou pardos,
entrarão pela mesma porta,
com algumas condições:
venham em democracia,
não sejam camaleões,
nem usem de hipocrisia.
Que não venha nenhum lobo,
disfarçado de carneiro,
que nos diga ser pelo povo,
mas não passe dum fiteiro.
Sou a favor dos montões
de seres com fome, oprimidos,
que se contam aos milhões
neste mundo de fingidos
onde poucos são sinceros,
e muitos, os aldrabões,
escrevem grandes exageros
e provocam confusões.
Defendo a boa cultura
e toda a arte em geral.
Eu propago o que perdura
deste nosso Portugal.
Defendo toda a ciência,
ao serviço do progresso,
mas já não tenho paciência
para o que vem por excesso.
Portanto, amigo leitor
que me lê com isenção,
faça-me um grande favor,
comente com correcção.
Maria Letra
25/07/2009
25/07/2009
8 comentários:
Este poema está engraçado.
Primeiro parece que nos fala de certos políticos e no final fala-nos de comentários mais agradáveis aqui por casa.
Querida amiga,
Ando com problemas com o PC. Estou a usar o do meu carinho mas com pressa por ter tantos contactos em atraso.
Apenas devo dizer que esta tua inspiração de 2009 está em linha com a atualidade. Este nosso Portugal vai de mal a pior pois os seus actores principais continuam provincianos como no tempo do Eça de Queiroz.
Abraços
Obrigada, Luís, pelo seu comentário. Leandro/Bernardo, era um comentador que, ora disfarçado com o nome de Leandro, ora com o nome de Bernardo, comentava num dos blogos de que gosto muito, O Miradouro, em jeito provocatório, ao qual resolvi fazer este poema, agora alterado para adaptá-lo melhor ao meu "Caminhos de Cristal". Daí, talvez, a sua estranheza, Luís.
Obrigada pela visita e não te preocupes, Tite, porque sofremos do mesmo mal. O meu também anda sempre a pregar-me partidas e depois até parece que sou eu a ignorante. Diz-me "o seu comentário foi removido", mando outro e, finalmente, vão 2 em vez de um, enfim. Às vezes desliga sem que eu lhe dê ordem ou fica completamente encravado. Deve andar com alguma crise existencial.
Oh, querida Mizita. Este poema está com uma grande categoria. Adorei mesmo. Tu sempre foste especial!!!
Eu, especial, Milai? Já não tenho pedalada para chegar a esse patamar....
Beijinhos e obrigada, minha boa amiga.
Admirável amiga,
Só agora disponho de algum tempo para vir ao blog e apreciar a sua lucidez e inteligência nesse poema de cunho social. A dorei!
Um 2011 de muita inspiração, minha querida!
Gosto muito de ti!!!
Obrigada, Vanuza.
Nunca te preocupes pois consigo compreender-te muito bem. Sofro do mesmo mal.
Também gosto muito de ti. Vejo-te uma pessoa muito especial.
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