Naquela encosta,
Deu fruto fértil
Em árvore
De tronco débil.
O vento forte
Bateu à sorte.
Caíu-lhe a flor.
Eu, não caí.
Assim, cresci.
Hoje nem um tufão
Apagaria este vulcão
Que existe em mim.
Amo viver.
Eu sou assim...
Maria Letra
Porto, Março de 1989
4 comentários:
Como sempre, um poema de grande beleza. Parabéns poetisa.
Beijinhos
Milai
Benvinda, amiga Milai e obrigada pelo teu comentário.
Beijinhos.
Maria: Um lindissimo poema e com uma beleza poética.
Beijos
Santa Cruz
Muito obrigada, Santa Cruz. Vou deixando aqui pedacinhos de mim mesma, do que sou e do que penso.
Um abraço e bom fim-de-semana.
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