De velhas raizes minhas,

umas vivas, outras mortas,

retirei ervas daninhas

p’ra poder abrir mais portas.


20110122

AMO VIVER

Semente posta,
Naquela encosta,
Deu fruto fértil
Em árvore
De tronco débil.
O vento forte
Bateu à sorte.
Caíu-lhe a flor.
Eu, não caí.
Assim, cresci.
Hoje nem um tufão
Apagaria este vulcão
Que existe em mim.
Amo viver.
Eu sou assim...


 Maria Letra
Porto, Março de 1989

4 comentários:

Adelaide disse...

Como sempre, um poema de grande beleza. Parabéns poetisa.

Beijinhos
Milai

Maria Letr@ disse...

Benvinda, amiga Milai e obrigada pelo teu comentário.
Beijinhos.

Anónimo disse...

Maria: Um lindissimo poema e com uma beleza poética.
Beijos
Santa Cruz

Maria Letr@ disse...

Muito obrigada, Santa Cruz. Vou deixando aqui pedacinhos de mim mesma, do que sou e do que penso.
Um abraço e bom fim-de-semana.