UM ABRAÇO, MÃE!
Onde quer que
estejas, Mãe,
este poema é
p’ra ti,
como estando
tu, aqui...
..., não nesse
remoto Além.
Estou carregada
de dor,
mas, também, de
tanto Amor.
Sabes da minha
Saudade,
e do quanto gostaria
ter-te
connosco, este dia,
da tua Maternidade.
Mas não venceu
a melhor
e foi a Morte,
agressora,
que uma vez
mais, vencedora,
levou Vida,
deixou dor.
Porém..., não
nos separou.
Eu sinto a tua
presença
leve..., serena
e muda.
Não me fala,
me saúda
acenando. Que
sentença,
maldita, te deu
a Morte
quando, de nós,
te levou.
Não sei como se
passou.
Não sei se rumaste
a Norte,
onde creio o
Além morar.
Só sei que ‘stou
à deriva,
e sem outra
alternativa
ao que uma Mãe
pode dar.
Onde quer que
possas estar...
Não deixarei
de te amar!!!
Maria Letra
2015-05-03
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