De velhas raizes minhas,

umas vivas, outras mortas,

retirei ervas daninhas

p’ra poder abrir mais portas.


20110801

MEU RUBICUNDO POENTE

O rubicundo poente,
que a minha imaginação
criou, no meu horizonte,
é um fator decorrente,
que a paz no meu coração,
deixa que, serena, afronte.

Abaganhada em trabalho,
missão que a vida me impõe
dia, após dia, que passa,
busco homizio num baralho,
as mil coisas que se impõe
eu, tranquilamente, faça.

Mas o poente, em questão,
engoda quem lhe faz mossa,
E quando penso que sim,
Que talvez, ou mesmo não,
Ele acredita que eu possa
Suportar seu frenesim.

Mas a idade atraiçoa
esses poentes em fogo,
frutos das nossas cabeças.
e quando o muito magoa,
e o trabalho está em jogo,
viramos tudo às avessas.

Um veloz fenecimento,
da força que até então,
parecia viver em nós,
surge a qualquer momento
e, sem qualquer ambição,
ficamos, p’ra sempre, sós.

Maria Letra
Imagem da net

7 comentários:

chica disse...

Lindo,Maria! De volta das férias, deixo um beijo,chica

Silenciosamente ouvindo... disse...

Criei um blogue http://sinfoniaesol.
wordpress.com no qual insiro poesia
de vários poetas, que me cedem.
Teria muito gosto em ter uma
poesia sua. Basta em comentário
me dizer se autoriza ou não.
Um beijinho/Irene

Maria Letr@ disse...

Obrigada, Chica. Peço desculpa pelo atrazo, mas como eu estou, ainda, em férias, cometo destas falhas ... Sei que e perdoarás.
Beijinhos.

Maria Letr@ disse...

Silenciosamente ouvindo/e porque não também lendo ...,/aceito como benvindo/o seu pedido, a que atendo.
Um abraço e que o seu novo blog seja um sucesso.

Unknown disse...

Boa noite Mizita,
Profunda Reflexão num bonito poema!

Beijinho,
Ana Martins

Unknown disse...

Boa noite Mizita,
Passei, para deixar um beijinho. Espero que tudo esteja bem consigo, já que ultimamente anda mais ausente.

Ana Martins

Francisco Domingues disse...

Olá, Maria!
Adoro pores-do-sol. Lembram-me que a vida é mesmo para se viver, pois depressa ela se vai ou... se irá, como o Sol em todas as tardes!
Enfim, foram-se as férias, vamos encontrar-nos mais vezes, certamente, por estes seus/meus blogs, não é?
Entretanto, escrevi acerca de Fátima. Qual a sua opinião sobre esta "dádiva divina" assim tão solicitamente ofertada a Portugal?
Saudações cordiais.