O cristal da minha estrada,
desta estrada curta e estreita,
em que caminho abraçada
à esperança … e insatisfeita…,
está cada dia mais frágil,
cada dia mais quebrado.
E, porque estou menos ágil,
podendo mal com o meu fado,
podendo mal com o meu fado,
escrevo p'ra quem me lê,
pedindo olhe à sua volta,
pedindo olhe à sua volta,
Andam demónios à solta.
Façam-lhes cerco, sem dó.
A Natureza, potente,
implora uma coisa só:
implora uma coisa só:
um AMOR mais consciente.
Não basta dizer que 'Sim!
Sim senhor', vamos a isto!
É preciso pôr um fim
em muita coisa que, insisto,
precisa de TODOS NÓS,
em muita coisa que, insisto,
precisa de TODOS NÓS,
p’ra corrigirmos o mal
e não perdermos a voz,
neste nosso Portugal.
Maria
Letra
Londres, 06-02-2011
Londres, 06-02-2011
Imagem de Stockvault.net
2 comentários:
Olá Maria: Nada é prefeito está tudo mal então aqui em Portugal ainda pior, dizemos que somos um país democrata, mas parece que a democracia é só para os politicos e seus pares é sempre o Zé povinho que paga as asneiras que os politicos fazem.
Beijos
Santa Cruz
Obrigada pela visita, Santa Cruz.
É verdade o que escreve, mas esse tal Zé Povinho, de quem se fala cada vez menos, reduzido que está a um Povinho já sem Zé, aparentemente, não quer aprender a lição. Como nos custa ver o que se passa, dia-a-dia, em Potugal e não só .....
Uma boa semana para si.
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