De velhas raizes minhas,

umas vivas, outras mortas,

retirei ervas daninhas

p’ra poder abrir mais portas.


20110604

ENTRE TUDO E TODOS DE UM TODO


                              Do nada se formou, um dia, um todo,                                
todo esse, onde tudo era perfeito,  
no seu  todo, sem defeito.
Mas esse tudo, passou a ser quase tudo
porque,  tempos depois, se verificou…
que era no quase, do tudo,
que existia um problema.
Havia alguns, dos todos daquele todo,
que queriam destruir o ecossistema
do todo, desenvolvendo métodos,
que dariam para destruir tudo e todos.
Alguns, dos todos
que faziam parte daquele todo,
queriam o paraíso só p’ra si
e, por isso, o todo,
passou a ser um todo imperfeito .
Se todos fossem de bom jeito,
no todo, tudo seria perfeito.
Todos, naquele todo, estariam bem.
O todo, sem o imperfeito, seria soberbo.
Mas alguns de todos, naquele todo,
que diziam seguir o verbo ...,
mais outros todos, 
que não queriam saber do verbo,
foram abalados por esses alguns,  
que querem dar cabo de tudo.
Isso está já acontecendo.
Mas podem crer: é horrendo!
Os mais velhacos, dos alguns, estão destruindo
muito do que resta daquele todo,
porque outros deles caíram no engôdo.
Esses patifes que fazem parte do todo,
ora se fazem amigos dos outros todos,
p’ra conquistar posição e dar cabo de tudo,
ora se mostram um grupo cruel
e prejudicam tudo e todos,
fazendo um todo amargo como o fel.
Malditos os parte dos todos,
que tentam destruir o lindo todo,
pois tudo e todos estão a ficar muito mal.
Depois, se atacarem tudo e todos,
o resultado será fatal.
E, assim, os restantes todos, 
do todo, irão morrer,
não vendo mais nada do tudo
que era lindo, neste todo.

Maria Letra
Foto: exemplar do meu telemóvel

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